Aumento nos preços da cesta básica impacta o bolso dos campo-grandenses
da Redação | 06/02/2024
Valor sobe 5,60% em janeiro, atingindo R$ 736,76 e exigindo mais de 114 horas de trabalho para compra
A cidade de Campo Grande enfrenta um desafio financeiro, já que o custo da cesta básica teve um aumento significativo de 5,60% em janeiro, de acordo com dados divulgados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) nesta terça-feira (06). O impacto direto no bolso do consumidor faz com que o valor atinja R$ 736,76, e para uma família de quatro pessoas, esse montante sobe para R$ 2.210,28. A elevação coloca a capital sul-mato-grossense como a 6ª cidade com a cesta básica mais cara do país.
Ao analisar a composição do aumento, destaca-se a batata como o principal vilão, apresentando uma alta de 58% no preço, passando de R$ 6 para R$ 9,48 em janeiro. Essa elevação impacta diretamente no custo final da cesta básica. Além disso, o feijão carioca registrou um aumento de 14,54%, e o arroz, 8,85%, devido à redução da área plantada e à opção de atender o mercado externo, diminuindo a oferta nacional.
A jornada de trabalho necessária para adquirir a cesta básica é de 114h47, comprometendo 56,41% do salário mínimo líquido. A cidade de Florianópolis lidera o ranking das cestas mais caras, seguida por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília. A situação alerta para a necessidade de medidas que possam amenizar o impacto desses aumentos nos custos básicos da população campo-grandense.