Governo do estado emite novas orientações sobre Febre Oropouche

da Redação | 19/08/2024

Foto: Flávio Carvalho/WMP Brasil/Fiocruz

Com o crescimento dos casos de Febre Oropouche em Mato Grosso do Sul, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou nesta segunda-feira (19) uma série de orientações para combater a nova arbovirose. A doença é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, conhecido como ‘maruim’ ou ‘mosquito-pólvora’, e apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

O primeiro caso confirmado da Febre Oropouche no estado foi de um homem de 52 anos residente em Itaporã, localizado a 234 km de Campo Grande. Jéssica Klener, gerente de Doenças Endêmicas da SES, esclareceu que não há tratamento específico para a doença. O tratamento deve ser sintomático, com repouso e hidratação, e recomenda-se que a população procure uma unidade de saúde ao observar sintomas.

Para o controle do mosquito transmissor, a SES está realizando estudos sobre métodos de controle químico, mas por enquanto, as recomendações incluem a limpeza de quintais e áreas de criação de animais, além da eliminação de matéria orgânica do solo. Em áreas de risco, é aconselhável evitar locais de mata e beiras de rios, especialmente entre 9h e 16h, quando o mosquito é mais ativo. Para indivíduos suspeitos de Febre Oropouche, o uso de repelentes e mosquiteiros é recomendado para prevenir a transmissão.

A médica infectologista Andyane Tetila enfatiza a importância de seguir as recomendações de prevenção, como o uso de repelentes e proteção dos ambientes. A preocupação é particularmente grande em relação às gestantes, que devem tomar precauções adicionais, como o uso de repelentes específicos e roupas de cor clara. Embora não haja muitos estudos sobre os efeitos da Febre Oropouche em gestantes, a adoção rigorosa de medidas preventivas e a comunicação de quaisquer sintomas ao médico são essenciais.

Seguir essas orientações é crucial para reduzir o risco de infecção e proteger a saúde pública.

 

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