Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande passará por reformulação

da Redação | 18/02/2025

Governo de MS e Ministério das Mulheres discutem melhorias na gestão e atendimento da unidade

O Governo de Mato Grosso do Sul e o Ministério das Mulheres se reuniram na manhã desta terça-feira (18) para discutir a reformulação dos processos de atendimento e gestão da Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande. O encontro contou com a presença do governador Eduardo Riedel, da ministra Cida Gonçalves e de equipes técnicas estaduais e federais.

Durante a reunião, foram definidas prioridades para aprimorar os serviços oferecidos pela unidade, considerada referência no atendimento a mulheres em situação de violência. “A ministra veio pessoalmente trazer observações e análises sobre melhorias necessárias. As falhas não são de uma única instituição, mas sim do processo como um todo, envolvendo tecnologia, equipamentos e protocolos de atendimento”, afirmou Riedel. O vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, foi designado para acompanhar as ações.

A ministra Cida Gonçalves destacou que um dos principais desafios da unidade é a falta de integração entre os sistemas internos. “Hoje, os serviços ainda funcionam de forma manual, o que dificulta a troca de informações e a eficiência no atendimento. Vamos revisar protocolos e fortalecer a gestão para garantir um serviço mais ágil e humanizado”, declarou.

Campo Grande foi a primeira cidade do Brasil a receber uma Casa da Mulher Brasileira, inaugurada em 2015. Além dela, Mato Grosso do Sul conta com 48 “Salas Lilás” em diferentes municípios, espaços exclusivos para acolhimento de mulheres, adolescentes e crianças vítimas de violência.

A reunião também abordou a expansão do programa no estado. Em 2024, o Ministério das Mulheres anunciou a construção de novas unidades da Casa da Mulher Brasileira em Dourados, Corumbá e Ponta Porã, esta última fruto de uma parceria entre os Governos Federal, Estadual e a Itaipu Binacional.

Atualmente, apenas dez unidades da Casa da Mulher Brasileira estão em funcionamento no país. A ministra ressaltou a importância de um trabalho conjunto para garantir a eficiência do serviço. “Cada instituição tem sua autonomia, e precisamos construir um processo de gestão que unifique os procedimentos, fortalecendo o atendimento às mulheres que buscam proteção”, concluiu.

Compartilhe