A cesta básica em Campo Grande, voltou a apresentar alta, colocando a cidade em 5º lugar entre as com as maiores médias de preços no Brasil

Redação 08/04/2025

A cesta básica em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, voltou a apresentar alta, colocando a cidade em 5º lugar entre as com as maiores médias de preços no Brasil. Esse aumento no valor da cesta básica impacta diretamente o orçamento das famílias, principalmente as de classe média e baixa, que dependem dessa refeição essencial para sua alimentação diária.

O levantamento indica que os itens que compõem a cesta básica, como arroz, feijão, carne, leite e óleo de soja, sofreram reajustes nos preços, o que contribuiu para esse aumento geral. Campo Grande, que já enfrentava uma situação de preços elevados, viu sua posição no ranking nacional piorar com essa nova alta, refletindo uma tendência de aumento em várias regiões do país.

Esse cenário de aumento nos preços tem gerado preocupações sobre o poder de compra da população e a crescente dificuldade das famílias em manter a alimentação adequada dentro de suas limitações financeiras. O impacto na economia local também tem sido sentido por trabalhadores e comerciantes que enfrentam o aumento de custos com a manutenção da cesta básica.

Em março de 2025, os moradores de Campo Grande enfrentaram um aumento significativo no custo da cesta básica, comprometendo 56,16% do salário mínimo para adquirir itens essenciais de alimentação. Esse valor representa um aumento de 0,27% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando a cesta básica consumia 55,89% do salário mínimo.

Esse acréscimo no custo da cesta básica resultou em um aumento na jornada de trabalho necessária para garantir a compra dos itens essenciais. Agora, os trabalhadores da capital precisam dedicar 114 horas e 17 minutos de trabalho, um aumento de 2 horas e 7 minutos em relação ao mês anterior, para conseguir adquirir a cesta básica.

Esse cenário evidencia a pressão sobre o poder de compra da população, refletindo o impacto do aumento nos preços dos alimentos e a dificuldade crescente para famílias que dependem do salário mínimo. A situação também ressalta a importância de medidas para mitigar a alta nos custos básicos e melhorar as condições de vida dos trabalhadores.

O custo da cesta básica em Campo Grande foi influenciado por variações significativas nos preços de diversos alimentos. O tomate teve o maior aumento, com uma alta de 27,80%, seguido pela banana, que subiu 2,45%, e pelo café em pó, que registrou aumento de 6,79%.

Por outro lado, alguns alimentos apresentaram queda nos preços. O arroz teve uma redução de 3,22%, a batata registrou uma das maiores quedas do mês, com 6,77%, e o açúcar caiu 2,66%. O feijão carioca, que já vinha apresentando uma tendência de baixa desde novembro de 2024, teve uma nova queda de 1,19%.

O leite manteve-se estável, enquanto a manteiga registrou uma queda de 0,53% pelo segundo mês consecutivo, embora ambos os produtos acumulem aumentos ao longo dos últimos 12 meses.

Além disso, o preço da farinha de trigo caiu 0,45% e o do pão francês caiu 0,41%, ambos com quedas pelo segundo mês consecutivo.

Essas oscilações nos preços demonstram uma realidade econômica com altos e baixos para os consumidores, impactando diretamente o valor total da cesta básica e a capacidade de compra das famílias.

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