A primeira vacina contra a chikungunya foi recentemente aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil
Redação 15/04/2025
Vacina contra a chikungunya no Sistema Único de Saúde (SUS).
A aprovação da vacina contra chikungunya pela Anvisa e o anúncio do Ministério da Saúde de que vai solicitar sua incorporação ao SUS representam um avanço importante no combate à doença, que tem causado surtos em diversas regiões do Brasil.
O envolvimento do Instituto Butantan no processo também é um indicativo de confiança na qualidade e na eficácia do imunizante. Agora, o próximo passo é a análise da Conitec, que vai avaliar aspectos como custo-benefício e impacto orçamentário para decidir se a vacina poderá ser oferecida gratuitamente pelo SUS.
Essa informação reforça ainda mais a relevância da vacina no controle da chikungunya. Sendo de dose única e recombinante atenuada, ela oferece uma proteção prática e eficaz, o que facilita muito a logística de vacinação em larga escala — especialmente em áreas com maior dificuldade de acesso a serviços de saúde.
Por ser contraindicado para grávidas e pessoas com imunidade comprometida, é essencial que campanhas de vacinação tragam orientações claras para evitar riscos e garantir a segurança de todos.
Mais de 68 mil casos
Informações importantes sobre a chikungunya no Brasil. Aqui está um breve resumo dos principais pontos:
- Transmissão: A chikungunya é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado, o mesmo que transmite dengue e zika.
- Chegada ao Brasil: O vírus foi identificado no país em 2014, e hoje há casos confirmados em todos os estados.
- Dados recentes: Até 14 de abril deste ano, foram registrados 68,1 mil casos da doença e 56 mortes.
- Sintomas principais: Febre alta repentina (acima de 38,5 ºC), dores intensas nas articulações (especialmente nas mãos e pés), além de possíveis manchas vermelhas na pele, dores musculares e de cabeça.
- Complicações: Pode agravar doenças já existentes.
- Vacinação: A Anvisa aprovou uma vacina contra chikungunya. O Ministério da Saúde está iniciando o processo para incluí-la no SUS, o que foi considerado um avanço importante pela secretária de Vigilância em Saúde, Mariângela Simão.