As fortes chuvas que atingiram o bairro Chácara dos Poderes, em Campo Grande, MS, causaram sérios transtornos aos moradores
Redação 20/04/2025
A situação no bairro Chácara dos Poderes, após a forte chuva que causou grandes erosões nas vias de acesso, está gerando grande preocupação entre os moradores. As crateras abertas pela enxurrada, com o arrastamento de tubulações de concreto, complicaram ainda mais a mobilidade na região. O risco de desmoronamento no trecho da NE1 com EW2, onde a terra parece instável, preocupa ainda mais. A descrição de um buraco grande o suficiente para acomodar um carro reflete o grave estado da infraestrutura local.
A recomendação dos moradores de evitar sair de casa é uma medida prudente, já que as condições das ruas são perigosas. Essa situação, além de dificultar a vida cotidiana, também impacta atividades e encontros, como as tradicionais reuniões de Domingo de Páscoa, com muitos se abstendo de sair para garantir a segurança. É uma situação que, sem dúvida, exige uma resposta urgente das autoridades para restaurar a segurança e a infraestrutura do bairro.
Chuva e alagamentos
O levantamento de dados meteorológicos, com base nas informações do INMET, Semadesc e Cemaden, revela que, até as 10h30 do sábado (19), Campo Grande lidera a lista das cidades com o maior acumulado de chuva, com 99,4 mm em 24 horas. A coleta de dados abrange o período de 24 horas, entre as 10h30 de sexta-feira (18) e as 10h30 deste sábado, conforme explicado pela meteorologista Valesca Fernandes, do Cemtec. Confira as 10 cidades com maior acumulado de chuva:
- Campo Grande: 99,4 mm
- Maracaju: 99 mm
- Dois Irmãos do Buriti: 88,4 mm
- Corguinho: 87,2 mm
- Ponta Porã: 68 mm
- Rio Brilhante: 58,6 mm
- Laguna Carapã: 57,8 mm
- Nova Alvorada do Sul: 53,6 mm
- Dourados: 49,6 mm
- Fátima do Sul: 45,8 mm
Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta laranja para 35 cidades de Mato Grosso do Sul, com previsão de chuvas intensas, entre 30 e 60 mm/h, podendo chegar a 100 mm/dia. Os ventos também podem ser fortes, variando entre 60 e 100 km/h, trazendo risco de alagamentos, queda de galhos de árvores, cortes de energia elétrica e descargas elétricas. As chuvas causaram danos significativos, com alagamentos, casas inundadas e famílias desalojadas em diversas áreas do estado.