Bolsa sobe pelo 3º dia e volta aos 129 mil pontos; dólar fica em R$ 4,96
Da Redação 19/02/2024
O Ibovespa emendou sua terceira alta seguida, esta de 0,24%, e chegou aos 129.035,74 pontos. Em fevereiro, o principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3) saltou 1%.
Já o dólar fechou próximo da estabilidade pela terceira sessão consecutiva, com leve queda de 0,09%, vendido a R$ 4,962. A moeda americana ainda acumula alta de 0,5% frente ao real no mês.
Mercado espera pela ata da última reunião do BC americano. O documento será divulgado na quarta-feira (21). No último encontro, o Fed (Federal Reserve) não deu qualquer indício de que vai começar a reduzir os juros em breve, afirmando ser necessário ter “maior confiança de que a inflação está se movendo de forma sustentável em direção a [meta de] 2%”.
Apostas apontam para queda dos juros americanos em junho. Recentemente, após dados de inflação mais fortes do que o esperado, operadores revisaram suas projeções e agora apostam que o primeiro corte de juros nos EUA virá em junho. No final de 2023, a maioria dos investidores acreditava em um início da flexibilização monetária já em março.
Quando os juros nos Estados Unidos permanecem estáveis em um patamar elevado, os investidores tendem a redirecionar seus recursos para o mercado de renda fixa americano, visto como muito seguro e oferecendo retornos relativamente altos em comparação com outros países. Isso aumenta a demanda pela moeda americana, fortalecendo o dólar.
Por outro lado, se houver sinais de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, planeja reduzir os juros em breve, isso pode levar os investidores a buscar moedas mais arriscadas, mas potencialmente mais rentáveis. O real brasileiro é um exemplo disso. Como os investidores esperam maiores retornos em moedas de países com taxas de juros mais altas, a redução dos juros nos EUA pode levar a uma valorização de moedas de países emergentes, como o real brasileiro.