Entenda! Pode tomar vacina com sintomas de gripe ou Covid?
Redação 22/04/2024
Se você estiver apresentando sintomas de gripe ou Covid, é importante consultar um profissional de saúde antes de receber a vacina. Em alguns casos, pode ser aconselhável esperar até que os sintomas melhorem para evitar complicações ou confusão na avaliação dos sintomas.
No final de março, teve início a campanha de vacinação contra a gripe em várias regiões do Brasil. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou a ampliação do público-alvo da vacinação contra a dengue com doses de imunizantes próximos à data de vencimento. Diante desse cenário — e da importância de manter a caderneta de vacinação em dia para as outras doenças também — algumas dúvidas podem surgir. Uma das mais comuns é se pode tomar vacina com algum sintoma de gripe ou Covid.
É importante permitir um período de espera para avaliar melhor os sintomas e determinar se são de fato causados por uma doença infecciosa, como gripe ou Covid. Aguardar cerca de 72 horas pode ajudar a garantir que a vacinação ocorra em um momento mais apropriado e seguro.
Uma especialista explica que é importante aguardar o fim da infecção que está causando os sintomas porque o sistema imunológico pode não responder adequadamente às vacinas nesse período. “O sistema imunológico está ocupado combatendo um agente infeccioso. Então, a resposta imune diante da vacina pode ser prejudicada”, explica. Ou seja, o imunizante pode não ter a sua eficácia adequada quando é administrado diante de sintomas infecciosos.
É importante estar ciente de que algumas vacinas podem causar reações leves, que podem ser semelhantes aos sintomas de doenças virais como gripe, Covid-19 ou dengue. Aguardar até que os sintomas melhorem ou desapareçam pode ajudar a evitar confusão na interpretação dos sintomas e garantir que a vacinação seja feita de forma segura e eficaz.
Importância de manter a vacinação em dia
Manter a vacinação em dia é crucial para proteger não apenas a si mesmo, mas também a comunidade como um todo. As vacinas ajudam a prevenir uma série de doenças graves, reduzindo o risco de complicações, hospitalizações e até mesmo morte. Além disso, a vacinação em massa pode levar à imunidade coletiva, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde. É uma das medidas mais eficazes de saúde pública disponíveis para prevenir doenças infecciosas.
Manter a caderneta de vacinação em dia é fundamental para garantir a própria saúde e a coletiva, evitando a circulação de vírus com potencial epidêmico.
Isso é fundamental diante, principalmente, da baixa cobertura vacinal evidente no Brasil nos últimos anos. Em 2015, por exemplo, foi o último a alcançar a taxa de 95% de cobertura vacinal, a meta necessária de pessoas vacinadas para considerar uma doença sob controle. Com o baixo índice de imunização, segundo especialistas, a população fica mais vulnerável às doenças e infecções.