Seguir as orientações da saúde, e a recomendação de voltar a usar máscaras pode ajudar a conter o surto de gripe

Redação 29/04/2024

É preocupante ver o aumento dos casos de SRAG em Campo Grande, juntamente com o registro de uma morte por H1N1 e a lotação das unidades de saúde. A criação do COE mostra a seriedade com que a situação está sendo tratada, reunindo toda a equipe técnica para lidar com a emergência de forma coordenada e eficaz. É essencial agir rapidamente para frear o avanço das contaminações por doenças respiratórias e garantir o cuidado adequado à população.

A secretária municipal de Saúde reconhecendo a superlotação das UPAs e CRSs e tomando medidas para lidar com a situação. O trabalho de gestão para melhor aproveitamento do pessoal e a solicitação de abertura de leitos em hospitais credenciados são passos importantes para garantir que a rede pública possa atender adequadamente a população. A oferta de leitos pela Santa Casa é um alívio temporário enquanto a situação se estabiliza. As recomendações de uso de máscaras e reforço na higiene, especialmente para proteger bebês e idosos, são fundamentais para conter o avanço das doenças respiratórias.

Nesse período de aumento nos casos respiratórios, é crucial adotar medidas preventivas não medicamentosas, como usar máscaras, lavar as mãos regularmente e evitar sair com bebês muito pequenos. A importância da prevenção, especialmente para bebês prematuros e aqueles com condições médicas especiais, que podem ser mais vulneráveis a complicações respiratórias como a bronquiolite, que pode progredir para pneumonia. De acordo com o painel de monitoramento da Sesau, mais de 300 dos 987 casos de SRAG em Campo Grande são em crianças menores de 1 ano, contribuindo para a lotação das UPAs Leblon, Coronel Antonino e Universitário. Houve um aumento significativo de 50% nos casos de viroses em adultos e 30% a mais de casos em crianças em apenas uma semana.

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